Cinquenta e seis municípios do Piauí estão em
risco para ocorrência de epidemia de dengue, apontou o novo mapa da dengue,
divulgado pelo Ministério da Saúde. Segundo o Ministério da Saúde, 340
municípios brasileiros estão em situação de risco para a ocorrência de
epidemias e 877 estão em alerta.
O Levantamento Rápido de Índices para Aedes
aegypti (LIRAa), divulgado na quinta-feira pelo ministro da Saúde, Arthur
Chioro, revela ainda que outras 627 cidades apresentam índice satisfatório. No
total, 1.844 municípios brasileiros realizaram o levantamento, entre janeiro e
fevereiro deste ano, um aumento de 26,38% em relação aos participantes de 2014.
No ano passado, 1.459 municípios fizeram a pesquisa no mesmo período do ano.
Os municípios do Piauí que estão em risco para
ocorrência de epidemia de dengue são: Água Branca, Alagoinha do Piauí, Angical
do Piauí, Assunção do Piauí, Avelino Lopes, Barras, Barro Duro, Bom Jesus,
Buriti dos Lopes, Buriti dos Montes, Campo Grande do Piauí, Campo Maior,
Canavieira, Canto do Buriti, Capitão de Campos, Castelo do Piauí, Cocal, Cocal
de Telha, Colônia do Piauí, Coronel José Dias, Demerval Lobão, Domingos Mourão,
Esperantina, Flores do Piauí, Floriano, Francisco Santos, Guadalupe, Ipiranga
do Piauí, Itaueira, Jaicós, José de Freitas, Lagoa do Sítio, Luís Correia,
Monsenhor Gil, Monsenhor Hipólito. Oeiras, Parnaíba. Pedro II, Picos,
Pimenteiras, Pio IX, Piripiri, Queimada Nova, Ribeiro Gonçalves, Santa
Cruz do Piauí, Santa Rosa do Piauí, Santo Antônio de Lisboa, Santo Inácio do
Piauí, São Félix do Piauí, São Julião, São Miguel do Tapuio, Sebastião Leal,
Sigefredo Pacheco, União e Uruçuí.
O Ministério da Saúde disse que o Piauí registrou
do início deste ano até o dia 7 de março foram registrados 480 casos de dengue,
com uma incidência de 15 casos de dengue para cada grupo de 100 mil habitantes.
A pesquisa proporciona informação qualificada para atuação das prefeituras nas
ações de prevenção e controle, permitindo a mobilização de outros setores, além
das secretarias de saúde, como os serviços de limpeza urbana e abastecimento de
água.
O índice utilizado no LIRAa leva em
consideração a percentagem de casas visitadas com larvas do mosquito Aedes
aegypti. Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do
mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de
alerta quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito; e
satisfatório quando o índice está abaixo de 1% de residências com larvas do
mosquito.
“Tão importante quanto fazer o LIRAa, é seguir
as informações apresentadas pelo levantamento para corrigir os problemas”,
alertou Chioro. Ele ressaltou que o combate à dengue deve ser feito com o
fortalecimento da prevenção, medida que conta com o envolvimento da população e
das prefeituras. Segundo o ministro, 15 minutos são suficientes para que as
famílias façam uma vistoria em casa e elimine qualquer situação que possa
acumular água parada, servindo de criadouro do mosquito.
Fonte: MN e Portal Lagoa do Barro