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já são oito cidades piauienses
com graves problemas por conta da falta de chuvas. Depois de Capitão Gervásio
Oliveira, Isaías Coelho, Queimada Nova, São Julião e Várzea Branca, foi a vez
de Campinas do Piauí, Floresta e São João do Piauí decretarem situação de
emergência.
Preocupado
com a situação da estiagem na região Sul do Estado, a mais prejudicada por
conta da seca, o diretor da Unidade de Defesa Civil, da Secretaria de Estado da
Defesa Civil, Jerry Herbert, lembra aos administradores municipais que as
Prefeituras devem enviar um relatório com todas as informações sobre a situação
de suas respectivas cidades.
"Junto
com o decreto da situação de emergência, as administrações municipais devem
enviar à Defesa Civil informações completas sobre suas cidades e suas
respectivas solicitações. O que está acontecendo agora é que, primeiro eles
mandam os decretos, e, só depois, as informações", explica.
Para
contornar o problema da seca no Estado, a Secretaria de Estado da Defesa Civil
trabalha com medidas preventivas e paliativas. Em 2011, o Governo do Estado
construiu 308 adutoras, somando um total de 1.540 quilômetros, que beneficiaram
77 municípios piauienses. Além disso, 400 carros-pipa circulam no interior do
Estado dando assistência às cidades que passam por dificuldades com a estiagem.
Na
última semana, o governador Wilson Martins reuniu-se com gestores dos órgãos da
área rural do Governo do Estado para discutir ações para amenizar os efeitos da
estiagem no Piauí. Até a próxima semana, deve ser iniciada a execução de um
plano de ação integrado entre o Governo do Estado e o Governo Federal nas
regiões mais atingidas pela escassez de chuvas.
