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20/04/2011

Divida do estado do Piaui chega a quase 2.5 bilhões de reais.

Governador em entrevista, revelou a dívida total do Estado. 


A dívida pública gira em torno de R$ 2,45 bilhões e ainda possui débitos do início dos anos 90. Wilsão tem tentado de todas as formas uma parceria com o governo federal para tentar reduzir o valor dos pagamentos anuais, que giram em torno de R$ 760 milhões. Quer pagar a metade disso, algo que fique entre R$ 355 milhões. Mas o valor ainda é muito alto, não muito distante do que foi pago no ano passado (R$ 409 milhões).

No início de 2010, o governo do Estado devia R$ 2,36 bilhões. Ao longo do ano, o governo conseguiu pagar R$ 409 milhões, mas por causa dos juros e outros acréscimos, a dívida aumentou R$ 498,27 milhões, deixando praticamente o Piauí na estaca zero e ficando com uma dívida de R$ 2,45 bilhões para ser paga de 2011 em diante.  A origem da atual dívida pública, ou seja, o endividamento do Estado, está em dezembro de 1993, com contratos assinados pelo governador Freitas Neto para conseguir recursos para a antiga COHAB e vai até o período do atual governador Wilson Martins, com a assinatura de contrato com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com a aquisição de recursos para modernizar o Programa de Arrecadação Fiscal.


QUEM CONTRIBUIU PARA A DÍVIDA DE R$ 2.454.113.605,23


As canetas que contraíram os maiores empréstimos junto ao Governo Federal e aos órgãos internacionais foram conduzidas pelos governadores que mais estiveram no poder nos últimos 20 anos, Mão Santa e Wellington Dias. Dos contratos existentes atualmente, os maiores valores são de R$ 800 milhões que foram assinados por Mão Santa e R$ 763,7 milhões assinados por Wellington Dias.  Ainda existem dívidas de R$ 480 milhões que foram assumidas pelo governo Freitas Neto; R$ 151,8 milhões que foram assinados por Hugo Napoleão e R$ 258,35 milhões da era Wilson Martins.  “A dívida atual inviabiliza qualquer tipo de investimento”, assim afirmou o próprio governador Wilson Martins, que evita jogar a culpa para os gestores do passado.  O secretário de Fazenda, Silvano Alencar, também disse que “25% das receitas do Estado estão sendo consumidas pelo pagamento da dívida pública”.
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