Paralisação dos docentes será de 24 horas. Categoria cobra Projeto de Lei com melhorias.
Os servidores da educação municipal de
Afrânio marcaram uma nova paralisação para esta quinta-feira (14). A greve
de 24 horas foi definida depois que um projeto de lei com a inclusão de
melhorias para a categoria, não foi enviado para votação na sessão da última
terça-feira (12), na Câmara de Vereadores, como tinha sido acordado com o
governo municipal.
Para esta quinta-feira (14), foi marcada uma nova
assembleia, às 9h, com os trabalhadores em educação. A categoria quer a
garantia de que foi enviado para a Câmara de Vereadores o Projeto de Lei para
repasse do piso salarial dos professores com o índice de 13,01% para todos os
professores. Os profissionais cobram ainda a repercussão em toda a matriz de
vencimentos, considerando titulação e tempo de serviço dos demais professores.
Essa é a terceira paralisação do ano letivo de 2015.
“Prometeram enviar o projeto de lei para a Câmara,
mas não chegou nenhum documento. Comunicamos ao município que vamos parar as
atividades e cobramos uma cópia do projeto, porque ficamos sabendo que ele não
atende a todos os professores. Por isso, vamos analisar antes. Queremos um
posicionamento do governo municipal”, destaca a coordenadora do Núcleo
Municipal, Marileide Santiago.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de
Pernambuco (Sintepe), reivindica também que o Projeto de Lei inclua a
implantação dos 33,33% para contemplação das aulas atividades. Para resolver as
questões pendentes, o Sintepe quer que seja formada uma comissão permanente
para discussão do Plano de Cargos e Carreira dos Trabalhadores em Educação do
Município.
Caso as reivindicações não sejam atendidas, novas
manifestações devem ser agendadas. “Como até o momento não cumpriram o que foi
acordado, vamos pressionar. Terminou o mês de abril e não tivemos resposta.
Para que não aconteça a mesma coisa, vamos parar as atividades. Esperamos a
cópia do projeto, se não tiver nenhuma resposta, vamos tomar outro
encaminhamento para a próxima semana”, enfatiza Marileide.
Com a paralisação, devem ficar sem aula cerca de
3,6 mil estudantes da Educação Infantil até o 9º ano do Ensino Fundamental de
Afrânio.
Fonte: G1