Os Municípios poderão ter equipamentos para diagnosticar
casos de excesso de peso. Com o intuito de reforçar as ações de prevenção e
controle da obesidade, e incentivar a aquisição desses aparelhos, o governo
federal liberou R$ 10,3 milhões.
A Portaria 3.156/2011 habilitou Municípios a receber R$ 3
mil por Unidade Básica de Saúde. Agora, para incluir os equipamentos nessas
unidades devem ser destinados mais R$ 10,176 milhões. Outra estratégia é
disponibilizar instrumentos para a avaliação do estado nutricional da população
nas academias de saúde que estão em funcionamento.
De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF)
2008-2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a
quantidade de pessoas com excesso de peso e obesidade está cada vez mais
precoce, a partir de cinco anos de idade, em todos os grupos de renda e em
todas as regiões.
Com relação aos adultos, pelos dados da pesquisa, o
excesso de peso atinge metade da população masculina e feminina. E o
diagnóstico de obesidade, cresceu mais de quatro vezes entre os homens – de
2,8% para 12,4% – e mais de duas vezes entre as mulheres – de 8% para 16,9%.
Para as autoridades, o quadro é alarmante. E por este
motivo, unidades de saúde de 1.796 Municípios devem receber verba para investir
em medidas que viabilizem a maior capacidade de mensuração e de diagnósticos de
obesidade mórbida. Entres os instrumentos indicados estão: estadiômetros – para
aferir a altura –, fitas antropométricas e balanças pediátricas para crianças menores
de dois anos.
A lista com Municípios contemplados com recurso
financeiro para estruturação da vigilância alimentar e nutricional em unidades
básicas de saúde com equipes de atenção básica com adesão ao PMAQ-AB foi
divulgada.
Fonte: Portal Lagoa do Barro